quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tempos Modernos e Superficiais


Estamos tão acostumados a não ter tempo, a não ter paciência, que esquecemos de nós mesmos, esquecemos das nossas necessidades pessoais em função de necessidades de terceiros, devido ao tempo, o que parece diminuir a cada dia que passa. Se pararmos pra pensar, estamos vivendo na correria, sempre resolvendo problemas e quando nos damos conta, o tempo passou e a única coisa que nos resta é a cama para cessar todo o cansaço de um dia cheio.
Além de tudo isso, estamos cada vez mais sozinhos, a tecnologia veio pra ajudar e realmente ajuda, em atividades que antes demandavam tempo, que geravam desgaste, até mesmo para manter contato com pessoas distantes, mas pelo fato da tecnologia ter colaborado para acontecer a conversa, perdemos um pouco a vontade e a excitação por planejar uma viagem para simplesmente fazer uma visita, diminuíram as relações humanas, hoje é muito fácil ver uma pessoa e uma máquina, porém se tornou muito raro presenciar a cena de um casal passeando num fim de semana, estamos cada vez mais superficiais e aceitando relações superficiais.
Em momentos de reflexão paro pra pensar e converso comigo mesma... Precisamos gostar mais, precisamos demonstrar mais afeto, precisamos voltar um pouco no tempo e dar valor a atitudes simples, mas com significados imensuráveis e inexplicáveis, como acordar alguém com um café na cama, fazer surpresas, andar de mãos dadas, passar uma tarde no parque com as crianças, olhar o mar, deitar pra dormir e ter alguém pra simplesmente abraçar, chorar de emoção, fazer carinho, sentir saudade...
Andamos tão apressados que esquecemos de tudo isso, aí quando nos pegamos num belo dia sem o que fazer, bate a vontade de sentir tudo ao mesmo tempo... Onde está aquele tempinho que sobrava pra ir ao cinema, andar na praia? O que precisamos é deixar o coração amar, simplesmente amar...

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